sábado, dezembro 22, 2012

Natal de quê?

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Natal de quê? De quem?
Daqueles que o não têm?
Dos que não são cristãos?
Ou de quem traz às costas
as cinzas de milhões?
...
Natal de paz agora
nesta terra de sangue?
Natal de liberdade
num mundo de oprimidos
Natal de uma justiça
roubada sempre a todos?
Natal de ser-se igual
em ser-se concebido,
em de um ventre nascer-se
em por de amor sofrer-se
em de morte morrer-se
e ser-se esquecido?
Natal de caridade,
quando a fome ainda mata?
Natal de qual esperança
num mundo todo bombas?
Natal de honesta fé,
com gente que é traição,
vil, ódio, mesquinhês,
e até Natal de amor?
Natal de quê? De quem?
Daqueles que o não têm?
ou dos que olhando ao longe
sonham de humana vida
um mundo que não há?
Ou dos que se torturam
e torturados são
na crença de que os homens
devem estender-se a mão?

Jorge de Sena

terça-feira, dezembro 18, 2012

Críticos da Reserva Ecológica são "ignorantes, incompetentes, oportunistas" - Renascença











O "pai" da Reserva Ecológica Nacional (REN) critica duramente o fim daquele regime de protecção ambiental. Em entrevista à Renascença, Gonçalo Ribeiro Telles apelida de escândalo o desaparecimento da REN, criada em 1983 num governo Aliança Democrática (AD).

“Porque é que mudaram de nome e onde é que está. É que mudaram para uma coisa que se escondeu. Uma coisa que era clara, que era objectiva, existia, agora deixou de existir e diz-se assim: ‘não, isso fugiu, escondeu-se em vários sítios’. Isto é um escândalo.”

O Governo quer condensar um conjunto de leis e acabar com a sobreposição de competências, mas Gonçalo Ribeiro Telles não se conforma e sugere uma conferência e um amplo debate sobre o assunto.

Quanto aos que criticam a Reserva Ecológica Nacional, o arquitecto paisagista fala num “conjunto de ignorantes, de incompetentes, de oportunistas e de pessoas com pouca ginástica mental”.
 
Gonçalo Ribeiro Telles, de 90 anos, deve participar esta sexta-feira na inauguração de um dos seus projectos mais emblemáticos em Lisboa, o chamado "Corredor Verde", percurso que liga o Parque Eduardo VII ao Parque Florestal de Monsanto, um projecto com 30 anos.
 
“É necessário que esse campo-cidade, como é o corredor para Monsanto, possa contribuir para a produção necessária à população urbana em horticultura, para a racionalização da circulação da água, para evitar grandes concentrações e inundações”, explica o arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles.

quarta-feira, dezembro 12, 2012

Monsanto. 30 anos depois corredor verde está pronto

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Câmara de Lisboa garante que o projecto do arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles está “na fase final de várias obras”

O corredor verde de Monsanto, um projecto com mais de três décadas concebido pelo arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, vai ser inaugurado a 14 de Dezembro, segundo garantiu a Câmara Municipal de Lisboa (CML).

Segundo a autarquia, o corredor verde vai contar com 6,5km de comprimento e 51 hectares de área. Este espaço irá englobar duas pontes ciclopedonais, vários jardins, uma área experimental de prado biodiverso de sequeiro, 2 hectares de seara, dois miradouros, um quiosque com esplanada e cinco parques: um juvenil, outro de skates, dois de manutenção física e um hortícola. “Nos últimos anos foi concluída a ligação entre a Rua Marquês de Fronteira e a Rua da Mesquita, criando um novo espaço verde com árvores, pista ciclável, um skate park e equipamentos de ginástica ao ar livre”, explica fonte oficial do gabinete de José Sá Fernandes, vereador do Ambiente Urbano, Espaços Verdes e Espaço Público da CML. De acordo com a mesma fonte foi ainda construída uma nova ponte pedonal e ciclável sobre a Avenida Calouste Gulbenkian, que une a Universidade Nova ao Jardim da Amnistia Internacional (ex-jardins de Campolide), além da ponte de madeira que foi iniciada em Novembro sobre a Rua Marquês de Fronteira e que estará concluída nas próximas semanas. No Jardim da Amnistia Internacional foram ainda criados vários talhões hortícolas. “Todo este percurso está agora integrado na rede de percursos e corredores pedonais e cicláveis de Lisboa”, diz o gabinete do vereador.

Obras
Para que todo o projecto fique concluído até Dezembro, estão ainda a ser feitas as últimas obras no corredor verde que liga o Parque Eduardo VII e o Parque Florestal de Monsanto. “Neste momento estão a decorrer a requalificação junto à Universidade Nova para construção de um miradouro e a ser criado um novo espaço verde na Quinta do Zé Pinto, que irá manter uma componente de culturas de sequeiro. Ao longo do corredor vão ser ainda plantadas mais de 400 árvores e milhares de arbustos e vai também ser instalado um equipamento juvenil no Jardim da Amnistia Internacional”, afirma a CML.

Com o fim destas obras, o Parque Eduardo VII e o Parque Florestal de Monsanto vão passar a estar ligados através de espaços verdes, o que vai permitir que tanto ciclistas como peões possam circular de forma contínua pela cidade. A CML concretiza assim uma das suas promessas eleitoras e o sonho antigo do arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, que há mais de 30 anos idealizou este percurso.

Investimento
De acordo com declarações de José Sá Fernandes em 2008, ao todo o projecto – que inclui nivelamentos de piso, construção de pontes, entre vários outros trabalhos – custou 500 mil euros à autarquia, mas segundo o vereador a maior parte da verba foi assegurada por financiamentos exteriores e também por dinheiro do Casino de Lisboa.
 

quinta-feira, julho 12, 2012

Construção de uma eólica


O Sítio está a organizar um workshop de "construção de uma eólica" com formadores da cooperativa Eirbyte (Irlanda).

O workshop terá uma componente fundamentalmente prática, ainda que informada em profundidade com momentos de teoria, e vai consistir na construção, instalação e operação de uma eólica de 4,2m de diâmetro baseada no design desenvolvido por Hugh Piggott. Este modelo é mais adequado para zonas rurais e abertas sendo uma resposta económica para todos os que procuram autonomia energética com impacto ambiental extremamente reduzido.

O workshop é orientado para um público amplo que não necessita de nenhuma especialização específica.

Os participantes terão contacto com todas as fases de construção da eólica, como a criação das hélices, do gerador e de todo ocircuito eléctrico necessário para ter um output de corrente estável e utilizável quer em conexão com a rede nacional, quer para carregar um banco de baterias próprio. Serão também abordados os princípios teóricos da optimização destes geradores a locais específicos.
Os conteúdos serão leccionados em inglês com tradução simultânea em português.

Os workshops serão levados a cabo na Quinta de Darei, no centro de Portugal perto de Viseu, Mangualde.

Para inscrições e mais informações: www.sitiocoop.com

O Sítio é uma cooperativa dedicada ao desenvolvimento de economias locais.
Tem como grande objectivo contribuir para a criação, organização e transmissão de soluções que contribuam para que os indivíduos e comunidades possam gerir, de forma resiliente, livre e abundante a realidade que habitam.

domingo, março 11, 2012

Publicidade biodegradável



"Poliéster revestido a resina de policloreto de vinilo (PVC). Quantas palavras percebeste? É provável que poucas ou nenhuma, mas o que importa é que esse é o nome do material utilizado para a impressão de cartazes com mensagens publicitárias ou propaganda política. E qual é o problema? Não é biodegradável.

Fernanda Viana descobriu-o durante a sua investigação para o doutoramento em Engenharia Têxtil e percebeu que o material não cumpre os requisitos que a lei impõe: “a resina de PVC é um material rígido e apresenta elevada instabilidade aos raios ultra-violetas e degradação térmica, resultando na libertação de cloro sob a forma de ácido clorídrico”, avisa. A isto juntam-se plastificantes e estabilizantes que “são classificados de cancerígenos pela Comissão Europeia”. Como tal, e para colmatar a ausência de um material legalmente aceite, Fernanda Viana versou sobre o tema durante o doutoramento, uma parceria entre a Universidade do Minho e a Universidade Fernando Pessoa. Com o apoio de diversas empresas nacionais e internacionais, foi desenvolvido um suporte biodegradável a partir de fibras existentes na natureza. Como o material ainda se encontra em processo de pedido de patente, os pormenores vão continuar, para já, no segredo dos deuses do meio ambiente."

João Diogo Correia in revista Mais Superior

domingo, fevereiro 26, 2012

Ribeiro Telles - «O grande problema do país é a morte das aldeias»




Numa conversa que decorreu nos jardins da Fundação Calouste Gulbekian, o arquitecto paisagista falou sobre o país, os problemas de planeamento das grandes urbes, a desertificação das aldeias. Para o antigo ministro da Qualidade de Vida, os governantes conhecem mal o país, o território e, em especial, o mundo rural. «É preciso que os responsáveis pensem mais no país, menos nas finanças e reflictam na economia do planeamento para o desenvolvimento das gentes». De acordo com Gonçalo Ribeiro Telles há que recuperar a «autenticidade das coisas».
Ana Clara | quinta-feira, 23 de Fevereiro de 2012

Num momento em que Portugal vive uma crise económica e social, o arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, que completa 90 anos em Maio deste ano, começa por dizer que o principal problema do país «é a falta de informação e a cultura das pessoas, transversal na sociedade portuguesa».

«Desde as camadas superiores, mais intelectualizadas até às mais profundas, de ligação à terra e aos lugares, essa falta de cultura continua à vista», argumenta, recordando que Portugal «vive uma crise de valores».

Refere que o fosso entre o Litoral e o Interior continua a aumentar. «A quem se deve o desaparecimento e a degradação das aldeias?», questiona, sublinhando, em seguida, que tal se deve «a toda uma política de organização do desenvolvimento planeada para a destruição do país e à preocupação em considerar a ruralidade como qualquer coisa do passado sem futuro».

«Criámos uma ruína. É preciso que os responsáveis pensem mais no país e menos nas finanças. Que reflictam mais na economia do planeamento para desenvolvimento das gentes, das potencialidades e da nossa posição quanto ao mundo», apela Gonçalo Ribeiro Telles.



E considera que «se estão a construir cidades só por construir e a criar não o vazio do espaço, mas o vazio do espaço construído». Sobre o interior, salienta que as aldeias «não podem despovoar-se como está a acontecer» e frisa que «dentro de pouco tempo, isto é um país de velhos, de asilos urbanos». Por isso defende que a recuperação das aldeias «tem de passar pelo restabelecimento da agricultura local».

E não tem dúvidas: «hoje, o grande problema do país é a morte das aldeias, que é também um problema de cidades».

E explica porquê: «o aglomerado urbano, que vive do abrigo, do encontro das pessoas, do tecto, do ambiente é a cidade. Mas isso também existe e tem de existir na aldeia. A dimensão é que é diferente. O que está aqui em causa não é a cidade, que dentro de pouco tempo terá 80% da população a viver nela. As aldeias não podem despovoar-se como está a acontecer».

O arquitecto recorda que com os actuais modelos de Planos Directores Municipais (PDM’s) não há recuperação urbana das aldeias para as pessoas mas apenas «a recuperação de algumas aldeias para o turismo».

«Mas não há turismo sem aldeões. Estamos completamente errados. A recuperação das aldeias passa pelo restabelecimento da agricultura local. E isso é o que não se quer», afirma.

Para Ribeiro Telles, o crescimento urbano deu-se baseado na ideia de um enriquecimento a curto prazo. «Ninguém apostou, por exemplo, na agricultura. E grande parte da industrialização deu-se também devido a isso. As políticas não eram autênticas em função das gentes. Onde é que está a funcionar a agricultura em termos nacionais? E o povoamento do território? Não está nem nos programas dos partidos nem dos governos. Tem apenas os limites de um jogo financeiro», frisa.

Para o arquitecto, o chamado «regresso à terra», «não é um regresso para férias nem para fazer agricultura de recreio», mas tem de ser uma «aposta no investimento das escolas, que estão a fechar, na circulação de todo o movimento que se tem de fazer em qualquer região».

Para isso, vinca, «é preciso criar gradualmente as condições. Se não for possível, temos o caos. Não conhece os subúrbios das cidades? Aí está o exemplo de caos», diz.

«Temos utilizado mal os nossos recursos»:

Sobre a Reserva Agrícola Nacional (RAN), a Reserva Ecológica Nacional (REN) e os PDM’s, que Ribeiro Telles impulsionou no início dos anos 80 do século passado, o também engenheiro agrónomo, realça que os dois primeiros diplomas «tiveram uma má aplicação, muitas vezes, por incompetência de quem fazia o planeamento e incompreendida pela maior parte dos autarcas, que não viam naqueles diplomas uma vitória eleitoral a curto prazo, em parte, pela pressão do investimento que os bancos realizavam para determinadas entidades, e deu no que deu».



«O mal está à vista. Continuamos a falar da floresta, da expansão urbana, do crescimento das cidades. Mas isso não se vê», salienta.

E prossegue, dizendo que «não há uma planificação global em face das possibilidades e virtudes do território. E não há povoamento».
Sobre a utilização dos PDM’s, Ribeiro Telles refere que estes instrumentos foram criados como «algo necessário para a defesa dos melhores solos agrícolas de que depende a existência do povoamento e a existência do país».

«Mas foi muito desvirtuada por muitos políticos e programas, porque não viam o essencial na autenticidade do país. Além disso, o PDM não servia a rápida expansão urbana nos sítios mais fáceis, mais planos e nos lugares mais urbanos», acrescenta.

A juntar a tudo isto, o arquitecto garante que «temos utilizado mal os nossos recursos». E os exemplos de má utilização são muitos, de norte a sul do país, e principalmente, «têm-se acelerado a má utilização dos recursos porque não se acredita nas «gentes», que estão – ou deviam estar – ao serviço da Humanidade e com uma identidade própria».

Recorda que «todas as coisas no nosso mundo têm uma autenticidade e que é sempre possível recuperar». «Uma coisa autêntica é aquela que tem um passado, que tem alicerces e que tem também um presente que se vê, que se sente. Não há presença nem autenticidade sem futuro», avisa.

E lembra que há três elementos fundamentais para os países, incluindo Portugal, se manterem como tal: «os lugares, as potencialidades e os recursos que nos dá a Terra-mãe e as suas gentes. Havendo estas três condições há lugar à autenticidade e à criação».

Recorde-se que o Centro Nacional de Cultura, que Gonçalo Ribeiro Telles ajudou a fundar, homenageou o arquitecto em Dezembro de 2011. À iniciativa que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, acorreram dezenas de figuras dos mais variados quadrantes da sociedade portuguesa. Destacaram o trabalho desenvolvido pelo arquitecto em várias áreas, nomeadamente nas questões do ordenamento do território e do uso da terra em Portugal.

Ana Clara | quinta-feira, 23 de Fevereiro de 2012, in
Café Portugal

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

Oficina sobre Frutos do Bosque

Oficina sobre Frutos do Bosque
25 de Fevereiro - Braga
O Núcleo da Quercus de Braga vai desenvolver uma acção de formação sobre frutos do bosque, que decorrerá na Quinta Pedagógica de Real, em Braga, no sábado de 25 de Fevereiro de 2012. Venha aprender a fazer a identificação e cultivo destas plantas, desde as mais clássicas, como as "groselhas", às mais recentes como os "goji". Curioso? Participe!
Os frutos do bosque, também chamados de silvestres, são um tipo de frutos pequenos que hoje são muito procurados quer por produtores frutícolas quer por particulares, devido às suas propriedades nutritivas e terapêuticas.

Programa
Identificação de plantas arbustivas cujos frutos são comestíveis (umas mais conhecidas como as "groselhas" ou mais recentes como os "goji"). Sua caracterização e modo de cultivo.
A multiplicação destas espécies - execução prática.
Exemplo de plantas a abordar: Groselhas, Mirtilos, Framboesas, Physalis, Goji, entre muitas outras.


Inscrições
Através da ficha de inscrição em anexo, que deve ser enviada para
braga@quercus.pt. A taxa de inscrição é de 20€ para sócios e 23€ para não sócios.

Mais informações: 927986133 begin_of_the_skype_highlighting 927986133 end_of_the_skype_highlighting

A actividade só se realizará se tiver no mínimo 10 inscritos.
 

segunda-feira, janeiro 09, 2012

Borboleta-azul ganha reserva protegida em Portugal


Uma borboleta rara no nosso país e protegida a nível europeu, a borboleta azul, tem agora uma reserva em Portugal. A Quercus adquiriu um terreno de 3.500 metros quadrados, em Castro Daire, para preservar esta espécie que conta com a colaboração das formigas para sobreviver.

A nova micro-reserva está situada na Serra de Montemuro, no norte do país, onde foi recentemente identificada uma população da espécie, cuja ocorrência é muito rara em Portugal, sendo considerada uma espécie quase ameaçada de extinção.

A estratégia de sobrevivência da borboleta-azul é, talvez, a mais surpreendente de todas as 135 espécies de borboletas diurnas conhecidas em Portugal, segundo explica a Quercus em comunicado.

Quando os ovos destas borboletas eclodem dão origem a minúsculas lagartas que vão consumindo a cápsula floral durante duas ou três semanas. Depois, as lagartas deixam-se cair ao solo e esperam ser adoptadas por formigas do género Myrmica, que as irão transportar até ao formigueiro, pensando tratar-se de larvas de formiga perdidas.

Uma vez no formigueiro, as lagartas da borboleta-azul vão consumindo centenas de larvas de formiga, dando em troca uma substância açucarada ao formigueiro.

No ano seguinte ao da adopção, no Verão, dá-se o processo de transformação em crisálida, sendo que uma semana depois eclode a borboleta, que rapidamente procura uma saída do formigueiro, pois a química que iludiu as formigas deixa de funcionar e rapidamente passa a ser considerada um inimigo.

Os urzais-tojais e os cervunais, prioritários para a conservação da biodiversidade por parte da União Europeia, são os únicos habitats onde se encontra esta borboleta.

Em Portugal apenas são conhecidas populações da espécie no Parque Natural do Alvão e na Serra de Montemuro. Esta população da Serra de Montemuro, que vai agora ser objeto de proteção, foi descoberta pelo TAGIS – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, organização com a qual a Quercus tem um protocolo de cooperação.

[Notícia sugerida por Vítor Fernandes e Maria de Sousa]

(In Boletim "Boas Notícias")