quinta-feira, maio 18, 2006

Exibição do filme "A utopia do Padre Himalaya"

Conversas na Sede (da Associação Campo Aberto)
Com o Professor Doutor Jacinto Rodrigues














Esta sexta-feira, dia 19, pelas 21h30, na sede da Campo Aberto
(Rua de Santa Catarina, 730 - 2º), será exibido o filme "A utopia do Padre Himalaya", realizado por Jorge António e que será apresentado pelo Prof. Jacinto Rodrigues, autor do livro "A Conspiração Solar do Padre Himalaya", que inspirou o filme.

Trata-se de uma obra cinematográfica sobre a vida e obra de uma personalidade extraordinária, o padre Himalaia, falecido em 1933, sacerdote católico, grande viajante, espírito humanista e cientista - autor de uma «máquina solar» que pode ser considerada precursora da actual tecnologia solar energética e que foi apresentada na Exposição de St. Louis (EUA) em 1904, onde recebeu um grande prémio.


Vimos por este meio convidar todos os sócios e amigos da Campo Aberto para este evento, cujo interesse não é de mais salientar - quer pelo filme, quer pela intervenção esclarecedora de Jacinto Rodrigues.


Jacinto Rodrigues é Professor Catedrático da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, onde rege actualmente a cadeira de Ecologia Urbana, e investigador do Centro de Estudos Africanos da Faculdade de Letras da mesma Universidade. É autor de diversos livros sobre Urbanismo, Ecologia, História da Arte e Arquitectura.


Foto: Padre Himalaya numa fotografia datada de 1902. (Arquivo Professor Jacinto Rodrigues)
Informação retirada do blog da Associação Campo Aberto

segunda-feira, maio 15, 2006

Universidade Experimental do Meio Ambiente

Ideias para um Projecto
Sentamo-nos à volta da mesa; o Paulo Serralheiro, a Helena Ricca, o Luís Pinto, o Queirós e eu. Depois, numa sessão seguinte tivemos o concurso do Rangel. Lateralmente entrou na "roda" o Franklin que por sua vez anda envolvido num grupo, em Braga, com afinidades neste projecto, onde o desenvolvimento ecologicamente sustentado é a base essencial.

1. Filosofia para o local da U.E.M.A.

A morfologia das edificações será como uma espécie de envelope espacial adaptável às várias funções sociais que determinam a estratégia de universidade livre. Ora a função estratégica do conteúdo pedagógico da universidade livre, consiste essencialmente em propor uma tomada de consciência das questões do meio ambiente e sobretudo a necessidade dum processo de implantação de homens no território onde o desenvolvimento seja ecologicamente sustentável. Essa tomada de consciência faz-se através duma vivência concreta. Ora esta edificação proposta para a universidade livre do meio ambiente, pretende ser uma experiência exemplar em que morfologia, sistemas de funcionamento e escolha de materiais se tornem a expressão didáctica do processo ecológico.
A estrutura arquitectónica revela em termos eco-técnicos o funcionamento dum eco-sistema auto-regulável pela intervenção humana.
O edifício é assim um nicho, um abrigo, um biótopo que procura relacionar-se com a natureza envolvente, duma forma saudável: bioclima, energias renováveis, reciclagem de lixos, materiais naturais, são as opções centrais deste eco-design explicitado na organização territorial, na arquitectura e no mobiliário.

2. Programa logístico

1. Auditório e sala polivalente;
2. Laboratório oficinal e terreno para demonstração de protótipos ecológicos: biodigestor de gás metano, diferentes eólicas, fornos solares e colectores solares, etc.
3. Atelier de saúde: sauna, massagem, hidroterapia, dança, etc.
4. Centro informático de documentação e mediateca;
5. Sala de exposições;
6. Cozinha e cantina;
7. Hortas, estufas, jardim aromático e medicinal com as respectivas estruturas de apoio. Este território dará lugar a várias práticas de agricultura biológica, paisagismo, jardinagem, permacultura, biodinâmica, etc.
8. Lago eco-e.t.a.r.;
9. Lago-piscina;
10. Bosque e viveiro;
11. Centro lúdico com jardim de aventuras;
12. Apoios sanitários;
13. Arrumos;

3. O Projecto arquitectónico

Falamos ao arquitecto Agostinho Ricca. Em breve recebemos os primeiros esquissos dum projecto.

4. Os sistemas eco-tecnológicos

Estamos a estudar materiais de construção, estufas, processos de aquecimento, protótipos de energia renovável, etc....

5. O funcionamento dum projecto eco-educativo
6. Eco-Design

Mobiliário de interior e mobiliário para exterior.

7. Organização Territorial

Eventual refúgio, casas unifamiliares e estruturas de apoio comunitário, hortas, jardins, bosques e lago.

Ponto da situação

O grupo de trabalho necessita de se alargar. Exigências transdisciplinares fazem com que este projecto procure colaboradores, contactos com outras instituições congéneres e sobretudo aguarda-se por uma câmara ou junta de freguesia susceptível de apoiar logisticamente este projecto numa "régie", em que vários intervenientes e sujeitos institucionais possam encontrar uma estratégia comum de formação civil à consciência ecológica e manutenção de espaços públicos exemplares.
Se estiveres interessado, contacta-nos através do e.mail: pagina@mail.telepac.pt

Jacinto Rodrigues
Professor Catedrático da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

(Texto publicado previamente no Jornal "A Página", ano 9, nº 97, Dezembro 2000, p. 21.)

segunda-feira, maio 08, 2006

Terra Sã . Porto 2006


É já nos próximos dias 2, 3 e 4 de Junho a edição de 2006 da Terra Sã, Feira Biológica da Alimentação, Agricultura e Ambiente. Recordamos que no ano passado Boassas esteve representada neste evento, como "Aldeia de Portugal", por intermédio da Associação de Turismo de Aldeia. Esperemos que tal volte a suceder nesta edição. Para mais informação consultar o espaço da "AGROBIO".